Descrição
Perrengas princesinas
Mário Sérgio de Melo
Dados técnicos da obra
Edição: 1a
Páginas: 270
Formato: 16 x 23 cm
Peso: 456g
Miolo: papel pólen 90g, costurado
Capa: cartão supremo 252g, com laminação fosca
Ano de publicação: 2015
ISBN: 978-85-62450-39-6
Sobre o autor
Mário Sérgio de Melo nasceu em Votorantim, SP, em 9 de março de 1952, e logo sua família mudou-se para o bairro de Santana, na zona norte da cidade de São Paulo. É geólogo pelo Instituto de Geociências da USP e foi pesquisador do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – de 1976 a 1996.
Desde 1996 é professor de geologia, solos e meio ambiente da UEPG –Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Já publicou alguns livros técnicos (de geologia e meio ambiente) e livros de poesias (“poemecos”, edição do autor, Ponta Grossa, 2005; “cio do século”, Todapalavra Editora, Ponta Grossa, 2010; “memórias amazônicas”, Todapalavra Editora, Ponta Grossa, 2011; “gestação caosmopolita”, Todapalavra Editora, Ponta Grossa, 2014). Participou da antologia “poesia de segunda”, Todapalavra Editora, 2011.
“Perrengas princesinas” é seu primeiro livro de crônicas e outros textos congêneres.
APRESENTAÇÃO
O livro “Perrengas princesinas” é uma coletânea de textos escritos ao longo de 18 anos (1997 ao início de 2015) em circunstâncias diversas. “Perrenga” é uma variação de perrengue, palavra aqui utilizada com o sentido de discussão, falta de razão sobre assuntos que não se resolvem. A palavra “princesinas” designaria o gentílico da cidade de Ponta Grossa, cujo epíteto é “Princesa dos Campos”.
Alguns dos textos foram já publicados em jornais da cidade e do estado e em antologia de concurso municipal, outros são inéditos. Todos os textos foram escritos em Ponta Grossa e a maioria deles menciona a cidade. Os textos são de diversas naturezas: reportagens sobre fatos ocorridos na Princesa dos Campos, crônicas, ensaios, contos, mistos destas categorias. Tratam da cidade, suas ruas sem árvores, das excentricidades de sua elite econômica e classe política, das controvérsias sobre as unidades de conservação, o lixo, o aterro sanitário, os mananciais, a Universidade, os alunos, o Campus Uvaranas e suas árvores, seus pássaros e cães de rua, as destemperanças da economia, do mercado, da administração pública, dos empreendedores, da grande mídia…
Às vezes os textos são só reflexões muito pessoais. Outras, são cismas sobre estes nossos tempos tão acelerados, tão conflituosos, tão desvairados. Foram escritos sob fortes impulsos, resultantes de circunstâncias marcantes de cada momento.
O leitor certamente notará uma tendência de mudança do caráter dos textos ao longo desses 18 anos. Poderia ser diferente? Tenho a esperança de que a coletânea avive a memória das paixões que moveram cada uma dessas circunstâncias, desses momentos, e anime os espíritos para a incessante luta pela construção de uma cidade mais acolhedora, mais justa, mais solidária, mais lúcida, mais humanizada e mais identificada e harmonizada com a natureza que a cerca.
Mário Sérgio de Melo
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